segunda-feira, 26 de maio de 2008

Disponibilidade Tecnológica


* Rodrigo Pessoa Ramos


Vivemos em meio a grandes transformações, somos desafiados a todo o momento por exigências da vida moderna. A evolução da tecnologia acontece quase que diariamente e interfere em nossas atividades cotidianas como: ensinar, aprender, transportar, transformar, comunicar, se profissionalizar, etc. Cabe a cada um observar as suas prioridades e adaptar o uso dessa tecnologia disponível, sabendo-se que não iremos dominá-las por inteiro, mas as que são essenciais a nossa vida pessoal, profissional e social.

Se por um lado o nível educacional exigido para se alcançar um determinado objetivo é cada vez mais alto, imprescindível é o uso dessa tecnologia disponível para se obter um sucesso de maneira bem mais rápida. No caso dos profissionais da educação, por meio da tecnologia é possível potencializar o processo de ensino aprendizagem. A televisão, o aparelho de DVD, a máquina de calcular, gravador e principalmente o computador devem ser usados para que se criem situações de aprendizagem com maior qualidade. É preciso salientar que a simples presença desses recursos tecnológicos não é garantia de maior qualidade na educação, pois é preciso que a incorporação desses recursos esteja diretamente associada aos objetivos didáticos que se pretende alcançar em um projeto de trabalho.

A escola, dentre suas funções, tem o dever de ensinar seus alunos a pensar criticamente. A tecnologia educacional existente em cada escola, vem para facilitar o caminho a este aprendizado e deve estar diretamente ligado a alguma das teorias de aprendizagem existentes. Seja qual teoria formos adotar, é importante atentar-nos para o fato de que a aprendizagem é assunto individual e se o importante é tornar a aprendizagem eficiente, o estudante tem que ser o foco das atenções, e “essa aprendizagem tem que ser determinada pelo que o estudante faz e não pelo que é feito pelo material de instrução ou pelo professor” (Gagné, 1970).

A disponibilidade de tecnologia educacional numa escola, não pode se limitar na contextualização das possíveis funções dos meios em uma proposta curricular. No currículo, essa tecnologia tem que servir para uma orientação mais dinâmica, passível de adequação ao contexto social dos alunos, na estrutura escolar, aos pais, etc. Esses meios tecnológicos não podem ser propostos pelos currículos como uma fórmula, ou seja, estabelecidas etapas precisas e inalteráveis de uso desses meios para que sejam eficientes.


O professor deve ter o domínio das vertentes tecnológicas, e essas vertentes serem um dos reflexos de seu profissionalismo. O professor Também deve estar bem capacitado para passar para a prática o currículo. Os professores não podem correr atrás de uma idéia de modelo de professor eficaz treinado a partir de conteúdos pré-estabelecidos. Esses educadores devem buscar estratégias que lhes ofereçam uma maior flexibilização dos papéis profissionais e de sua prática perceber as adequações necessárias para que se aconteça efetivamente o processo de ensino-aprendizagem.

A tecnologia é um meio muito eficiente e presente na maioria de nossas escolas, cabe ao professor juntamente com a escola promover sua integração e adequação em sala de aula, atribuindo-lhes funções específicas (meio de aprender-ensinar) e que possam ser acrescentados nos processos curriculares.

Um comentário:

conceiçao disse...

Se a tecnologia faz parte de nosso cotidiano, porque não fazer parte da nossa educação?

Valeu