sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

O desafio de ensinar com as tecnologias.


*Washington Roberto Nascimento

A palavra tecnologia vem de técnica, em grego, techné, ou seja, arte, capacidade de fazer. O dicionário Aurélio dá a palavra técnica como sendo a forma substantivada do adjetivo técnico e que significa “A parte material ou conjunto de processos de uma arte”. “Maneira, jeito ou habilidade especial de executar ou fazer algo”. Como exemplo, pode-se dizer que a didática é a técnica de ensinar.

Desta feita, antes de falarmos de tecnologias, devemos falar de educação, ou seja, do grande desafio de ensinar usando a tecnologia.
Há uma grande confusão, com os termos tecnologias da educação e tecnologia na educação. Vamos ao primeiro ponto do que seja tecnologia da educação. As tecnologias – e aqui usamos o plural - da educação são todas as ações pedagógicas e didáticas usadas para tornar o processo de ensinagem e aprendizagem extremamente atraentes.
As ações de ensinagem e aprendizagem não podem ser medíocres, não podem ser pobres, elas tem que ser bem alicerçadas com um cunho pedagógico e didático para tornar o espaço educacional super prazeroso, em que o aluno sinta o sabor, a excitação para aprender, para querer voltar à escola e saber mais e mais.
Neste princípio do século XXI estamos vivenciando a maior quebra de paradigmas da comunicação mundial, em que as tecnologias assumiram papel substancial, tornando o mundo numa aldeia global. O mundo de hoje é chinês, indiano, russo, alemão, brasileiro, africano, americano, europeu etc. As hegemonias não são mais supremacias, por mais ricas que tenham sido, e nem as nações periféricas são mais tão pobres, todos têm um pouco e muito para receber e dar.
Com esta revolução, a aldeia global, quer uma educação sem fronteiras. Já temos uma comunicação sem fronteiras.
Porém, as nossas escolas ainda proporcionam uma educação com muitas fronteiras, com muitos pré-conceitos, com muito conservadorismo etc.
Agora sim, temos que falar das tecnologias na educação, ou seja, o uso das parafernálias eletrônicas, computacionais, audiovisuais, sonorização etc. que devemos usar para tornar as aulas mais atrativas, mais dinâmicas, mais prazerosas, e claras com um poder de assimilação bem superior.

Como fazer isto com as tecnologias na educação? Um professor de geografia falando dos continentes e tendo em seu poder um data show (projetor de vídeo), Ele não só falará das Américas, mas apresentará a America do norte em slide, lá os alunos poderão ver a Groelândia e suas geleiras, a sua história, o seu povo, a sua cultura, o clima. Em seguida ir para o Canadá, lá conhecer as fazendas de peixe, os ursos, os idiomas falados e por que falam esses idiomas, em seguida vir para os Estados Unidos da América e comentar sobre as 13 capitanias e a colonização inglesa, em seguida chegar ao México, mostrar os povos astecas, os Maias e os Incas e sua cultura. Vai-se para a América Central, mostra-se o percurso de Cristovão Colombo, quais os países que compõem a América Central e como ocorreram as colonizações nela. Chega-se a América do Sul e mostra-se o Brasil com os seus países de fronteira e o oceano Atlântico.
Numa aula dessas com todo o aparato das tecnologias na educação, a dinâmica da visualização, o contato auditivo, o debate de ponto a ponto como são as ocorrências não só na geografia física, como também na social, histórica, política e econômica vão aguçar o espírito investigativo do aluno, em que o professor poderá solicitar que ele vá até a internet e busque em sites especializados, tipo Google Earth ou Maps, a localização exata, investigar outros detalhes interessantes. As tecnologias na educação são um indispensável instrumento para que possamos ter aulas excitantes e com excelentes resultados de ensinagem e aprendizagem, visando a formar o cidadão competitivo para esta era globalizada e de comunicação instantânea.
Com as tecnologias na educação e com as tecnologias da educação podemos sim, estabelecer algumas metas como princípios para que possamos atingir o alvo da ensinagem e aprendizagem excitante, que são:

a. Motivação - a aula tem que ser projetada, pensada, elaborada e apresentada com o espírito do professor motivado, para que Ele possa passar esta energia aos seus discentes.
b. Estímulos - O professor tem que criar o ambiente propicio para estimar a curiosidade e o interesse pela disciplina e pela matéria em estudo.
c. Recompensa - Para cada estímulo tem que haver a recompensa, a Lei de Skinner. O alunado tem que saber que há recompensa pelo seu interesse e busca.
d. Feedback - Troca permanente de idéias professor-aluno, aluno-professor. Daí vem à construção do saber mútuo, das convergências de idéias.e. Avaliação permanente - O alunado tem que saber que as suas ações estão em ascensão ou em decadência, onde estão acertando ou errando, e quais as metas a atingir ou quais caminhos a seguir.
f. Recordação - Sempre apresentar a aula anterior, a aula do dia e a aula posterior, para que o alunado tenha em mente o que estão estudando, que possam dar seqüencia e o professorado possa cobrar estas ações, sem perda de nenhuma das fases.

Com estes princípios básicos, podemos começar a criar as condições pedagógicas de como ministrar aulas excitantes e com retorno de ensinagem e aprendizagem.

O computador jamais irá substituir o professor, todavia o professor não tem mais como viver sem o computador e as tecnologias que proporcionaram luz do saber às suas aulas.*é professor na UNIR – Campus de Ji-Paraná

O desafio de ensinar com as tecnologias.


*Washington Roberto Nascimento

A palavra tecnologia vem de técnica, em grego, techné, ou seja, arte, capacidade de fazer. O dicionário Aurélio dá a palavra técnica como sendo a forma substantivada do adjetivo técnico e que significa “A parte material ou conjunto de processos de uma arte”. “Maneira, jeito ou habilidade especial de executar ou fazer algo”. Como exemplo, pode-se dizer que a didática é a técnica de ensinar.

Desta feita, antes de falarmos de tecnologias, devemos falar de educação, ou seja, do grande desafio de ensinar usando a tecnologia.
Há uma grande confusão, com os termos tecnologias da educação e tecnologia na educação. Vamos ao primeiro ponto do que seja tecnologia da educação. As tecnologias – e aqui usamos o plural - da educação são todas as ações pedagógicas e didáticas usadas para tornar o processo de ensinagem e aprendizagem extremamente atraentes.
As ações de ensinagem e aprendizagem não podem ser medíocres, não podem ser pobres, elas tem que ser bem alicerçadas com um cunho pedagógico e didático para tornar o espaço educacional super prazeroso, em que o aluno sinta o sabor, a excitação para aprender, para querer voltar à escola e saber mais e mais.
Neste princípio do século XXI estamos vivenciando a maior quebra de paradigmas da comunicação mundial, em que as tecnologias assumiram papel substancial, tornando o mundo numa aldeia global. O mundo de hoje é chinês, indiano, russo, alemão, brasileiro, africano, americano, europeu etc. As hegemonias não são mais supremacias, por mais ricas que tenham sido, e nem as nações periféricas são mais tão pobres, todos têm um pouco e muito para receber e dar.
Com esta revolução, a aldeia global, quer uma educação sem fronteiras. Já temos uma comunicação sem fronteiras.
Porém, as nossas escolas ainda proporcionam uma educação com muitas fronteiras, com muitos pré-conceitos, com muito conservadorismo etc.
Agora sim, temos que falar das tecnologias na educação, ou seja, o uso das parafernálias eletrônicas, computacionais, audiovisuais, sonorização etc. que devemos usar para tornar as aulas mais atrativas, mais dinâmicas, mais prazerosas, e claras com um poder de assimilação bem superior.

Como fazer isto com as tecnologias na educação? Um professor de geografia falando dos continentes e tendo em seu poder um data show (projetor de vídeo), Ele não só falará das Américas, mas apresentará a America do norte em slide, lá os alunos poderão ver a Groelândia e suas geleiras, a sua história, o seu povo, a sua cultura, o clima. Em seguida ir para o Canadá, lá conhecer as fazendas de peixe, os ursos, os idiomas falados e por que falam esses idiomas, em seguida vir para os Estados Unidos da América e comentar sobre as 13 capitanias e a colonização inglesa, em seguida chegar ao México, mostrar os povos astecas, os Maias e os Incas e sua cultura. Vai-se para a América Central, mostra-se o percurso de Cristovão Colombo, quais os países que compõem a América Central e como ocorreram as colonizações nela. Chega-se a América do Sul e mostra-se o Brasil com os seus países de fronteira e o oceano Atlântico.
Numa aula dessas com todo o aparato das tecnologias na educação, a dinâmica da visualização, o contato auditivo, o debate de ponto a ponto como são as ocorrências não só na geografia física, como também na social, histórica, política e econômica vão aguçar o espírito investigativo do aluno, em que o professor poderá solicitar que ele vá até a internet e busque em sites especializados, tipo Google Earth ou Maps, a localização exata, investigar outros detalhes interessantes. As tecnologias na educação são um indispensável instrumento para que possamos ter aulas excitantes e com excelentes resultados de ensinagem e aprendizagem, visando a formar o cidadão competitivo para esta era globalizada e de comunicação instantânea.
Com as tecnologias na educação e com as tecnologias da educação podemos sim, estabelecer algumas metas como princípios para que possamos atingir o alvo da ensinagem e aprendizagem excitante, que são:

a. Motivação - a aula tem que ser projetada, pensada, elaborada e apresentada com o espírito do professor motivado, para que Ele possa passar esta energia aos seus discentes.
b. Estímulos - O professor tem que criar o ambiente propicio para estimar a curiosidade e o interesse pela disciplina e pela matéria em estudo.
c. Recompensa - Para cada estímulo tem que haver a recompensa, a Lei de Skinner. O alunado tem que saber que há recompensa pelo seu interesse e busca.
d. Feedback - Troca permanente de idéias professor-aluno, aluno-professor. Daí vem à construção do saber mútuo, das convergências de idéias.e. Avaliação permanente - O alunado tem que saber que as suas ações estão em ascensão ou em decadência, onde estão acertando ou errando, e quais as metas a atingir ou quais caminhos a seguir.
f. Recordação - Sempre apresentar a aula anterior, a aula do dia e a aula posterior, para que o alunado tenha em mente o que estão estudando, que possam dar seqüencia e o professorado possa cobrar estas ações, sem perda de nenhuma das fases.

Com estes princípios básicos, podemos começar a criar as condições pedagógicas de como ministrar aulas excitantes e com retorno de ensinagem e aprendizagem.

O computador jamais irá substituir o professor, todavia o professor não tem mais como viver sem o computador e as tecnologias que proporcionaram luz do saber às suas aulas.*é professor na UNIR – Campus de Ji-Paraná

segunda-feira, 26 de maio de 2008

O papel do professor como educador no uso das novas tecnologias


Leila Melo de Carvalho


Diante da nova sociedade que se transforma constantemente no seu campo tecnológico, mostra-se a necessidade de amplitude educacional em vários aspectos, tais como: saber utilizar máquinas em geral, compreender e interpretar a informação proposta e apropriação da escrita.

Como a educação deve ser para todos e igualitária, ao menos é o que se espera, temos que buscar essas novas tecnologias que estão em nosso cotidiano, semáforos, caixa eletrônico, aparelho de celular, dentre outros.

O papel do corpo docente no ambiente escolar deve proporcionar uma aprendizagem significativa. Isso se faz com o estabelecimento claro dos objetivos educacionais gerais e específicos de um determinado conteúdo.

Porém, de nada adiantará mostrá-los, se não houver a motivação, onde o aluno se envolve com a situação proposta pelo professor, dando assim significado ao que aprende em sua vida.

A escola como instituição, tem papel primordial de favorecer aos seus educadores e corpo de alunos, novas tecnologias, não apenas para “enfeitar” o ambiente escolar, mas para incentivar e estimular o processo de ensino-aprendizagem.

Na maioria das vezes acontece de não haver uma ligação entre a teoria e a pratica. Onde os alunos recebem todo o conteúdo, mas não conseguem fazer uso do que receberam. Porém em muitos casos o professor realiza um trabalho todo preparado, motivado e fazendo a co-relação entre teoria e pratica, mas o aluno não quer e nem tem interesse pelo estudo.

Logo é perceptível que a escola pode oferecer todos os recursos e em alguns momentos família pode não está trabalhando em conjunto com a mesma.

Contudo a escola tem que adequar o seu currículo com o meio em que a escola se encontra, associando toda a realidade dos seus discentes e docentes. Este tem que levar a realidade da comunidade para ser trabalhado na escola, fazendo assim uma junção da realidade dos alunos com a da escola.

Logo percebemos que o professor é o protagonizado da nova sociedade tecnológica, agindo como mediador em todos os sentidos na escola e fora da mesma.

Tecnologia na Educação


* Viviane Martinelli


A educação está sempre em constante mudança, adotando novos métodos e adaptando novas formas de ensino-aprendizagem, se empenhando para preparar o educando para uma sociedade cada vez mais competitiva e dependente das inovações tecnologias que surgem todos os dias.


Nos EUA na década de 40 a tecnologia educacional tem o seu desenvolvimento, sendo utilizada pelos militares na II Guerra Mundial. Na atualidade podemos encontrá-la em toda parte nas nossas casas, nos Bancos e também nas escolas.


Mesmo tendo se transformado em um campo amplo e de fácil acesso, a tecnologia educacional ainda encontra resistência para ser aplicada por alguns profissionais da educação. Fatores que levam a tais atitudes é por não saberem manusearem a máquina, seja esta um computador ou um simples aparelho de DVD. Por não estarem preparados por este avanço tecnológico, acabam deixando de utilizar os recursos que são oferecidos.


Sem ter a consciência que o aparelho por si só não é capaz de elaborar e executar uma função longe da presença de um profissional habilitado, alguns desses profissionais acreditam que com a chegada de equipamentos eletrônicos na escola perderão os cargos que exercem, esquecendo que esses equipamentos são apenas mais uns dos recursos de apoio ao trabalho.


A resistência a algo novo e desconhecido é uma atitude antiga, temos a mania de “achar”, dá uma denominação qualquer ao que está sendo nos apresentado, deixando de procurar de fato quais são os benefícios que encontraremos nesta busca.


Imaginar aulas administradas com apoio de data show, computadores e outros recursos provocará diversas reações, umas delas serão ignorar e negar esse novo método de ensino. O professor leva algum tempo para se familiarizar e aplicar os tais recursos nas suas aulas.


Para a mídia se tornar em tecnologia educacional precisa da mídia em si, de um mediador e da publicação da mensagem que a mídia carrega. A mídia sozinha não se torna uma tecnologia educacional, vai estar sempre entre duas pessoas, mas nunca no lugar de algumas delas.

Tecnologia na educação, uma solução para desenvolver e agilizar a aprendizagem humana.




Joel Verissimo




A instituição escolar é fundamental ao ser humano durante sua preparação para o convívio em sociedade, onde o aprendizado no inicio da vida escolar servira de suporte na vida adulta, de forma que a escola funcionará como ponto de partida, e o educador como referencial para o aluno.
De acordo com o contexto histórico, verifica-se que a escola vai se adequando ao modelo econômico e social do momento e a partir da situação vivenciada, propõem métodos a serem aplicados no ensino educacional.

Na atualidade o modelo econômico tem exigido dos profissionais respostas e soluções em tempo real. Devido a globalização todos os setores da sociedade têm se tornado mais competitivo e os profissionais da educação que estiverem atualizados em constante busca de conhecimentos farão a diferença.

A humanidade tem evoluído em grande velocidade quanto ao uso das tecnologias de ponta, com o surgimento cada vez mais ágil de novos equipamentos. Diante desse contexto sabe-se que a nova geração esta em contato com essas novidades. Então qual será o papel do educador frente a essa nova ordem? Cabe a ele apresentar o diferencial, sendo um educador moderno, desembaraçado, que utilize as tecnologias disponíveis, adequando seus métodos de ensino de forma a interagir com os alunos e sutilmente inserido assuntos que contribuirão para formação de sua consciência, como a preservação do meio ambiente, as conseqüências do aquecimento global, política, economia entre outros, com aulas expositiva utilizando-se dos mais diversos recursos tecnológicos.

É fato que a aprendizagem de um individuo não se faz apenas dentro da escola, cada um trás consigo a bagagem adquirida em seu convívio familiar. Entre esses conhecimentos prévios, esta o contato permanente com os recursos tecnológicos, que em alguns casos são utilizados de forma inadequada. Momento que se faz necessário a presença de orientação profissional e a escola atuará como agente transmissor de conhecimentos.

Para alguns a era da informática pode representar o declínio do educador, já que praticamente tudo que se procura é encontrado nas bibliotecas virtuais, no entanto, basta observar com atenção para perceber que apesar de todos os avanços tecnológicos e a facilidade de acesso ao conhecimento, ainda é indispensável a presença do professor em sala de aulas, promovendo relações humanas através de seus métodos de ensino, formando cidadãos para vida moderna.

Novas tecnologias e o processo ensino-aprendizagem


* Laudinéa de Souza Rodrigues


A sociedade está passando por grandes transformações, no cotidiano de todas as pessoas há a difusão de novas tecnologias, com isso, se vêem diante de novos desafios, pois, participar da sociedade moderna exige habilidades na operação dessas tecnologias.


Os profissionais da educação não se alheiam a essa transformação, estão cada vez mais atentos aos novos desafios que os indivíduos e os grupos sociais precisam enfrentar, entre esses desafios está o fato de que o nível educacional exigido está cada vez mais alto, mas para que o indivíduo se encaixe nessa modernidade faz-se necessário um processo educacional complexo e prolongado.
Atualmente acredita-se que o aluno envolvido e interessado aprende com muita energia e facilidade, por isso é necessário que se apresente a ele saberes significativos e interessantes podendo entender o valor real do que ele está estudando.


É primordial a construção da necessidade de aprendizagem no aluno como também saber que ele precisa de tempo para compreender sua importância e como pode ser aplicada no seu dia-a-dia, deve ter participação crítica, colaboração ativa e autonomia, além de que a sala de aula deve ser extremamente prazerosa.


Perante os grandes avanços tecnológicos o educador se vê diante do desafio de romper os limites de sua formação e construir relações entre as novas tecnologias, o ensino e a aprendizagem. Esses recursos favorecem uma série de possibilidades para tornar o aprendizado mais atraente, mas devem estar inteiramente associados aos objetivos didáticos que o educador pretende alcançar.


Toda a base da Tecnologia Educacional está vinculada ao desenvolvimento das teorias da aprendizagem, dependendo do tipo de estudante que se deseja ensinar e ainda considerando-se os meios que se tenha em disponibilidade, é essencial selecionar uma teoria dentre as existentes, podemos analisar quatro teóricos que apresentaram idéias para o planejamento da instrução, Miller, Skinner, Gagné e Ausubel.


Miller descreve quatro princípios essenciais para a instrução, sendo o primeiro a motivação, o aluno deve estar motivado, ou seja, querer alguma coisa, os meios instrucionais podem estimular essas motivações. O segundo é a pista, o estudante deve notar alguma coisa em relação aos materiais instrucionais que salientam as pistas importantes para a aprendizagem. O terceiro princípio é a resposta que se realiza na participação, o aluno deve fazer alguma coisa com o conhecimento recém-adquirido. O quarto é a recompensa, o estudante deve receber alguma coisa que deseja em função do que tenha feito.


Skinner enfatiza o controle do estímulo que se desenvolve na modelagem, na aproximação sucessiva e no encadeamento presentes no processo de ensino aprendizagem. Sua teoria sugere procedimentos práticos para a preparação da instrução.


Gagné descreve alguns princípios para o processo de instrução, o primeiro é o das condições diferentes para diferentes tipos de aprendizagem, o segundo é chamado de aprendizagem cumulativa, de acordo com a teoria de Gagné existe sempre um mínimo de pré-requisitos para cada nova tarefa a ser aprendida.


O último teórico é Ausubel, seu princípio mais importante é o da subsunção, onde a aprendizagem se dá quando uma nova idéia é introduzida dentro de uma estrutura relacionada a um conhecimento já existente no indivíduo. Um segundo princípio é o da diferenciação progressiva, para ele as idéias mais genéricas devem ser apresentadas primeiro e depois os detalhes e especificidades do conteúdo, o terceiro princípio é o que ele chama de consolidação, isto significa que a insistência no domínio da seqüência das aulas antes que novos conteúdos sejam introduzidos, seu último princípio é a reconciliação integrativa, aqui ele diz que as novas idéias apresentadas devem estar relacionadas as idéias anteriores.


A aprendizagem de qualquer material de instrução, segundo os conhecimentos oferecidos pelas teorias que explica o seu processo, depende principalmente das contribuições oferecidas pelo próprio estudante, podemos considerar a aprendizagem um assunto individual determinada pelo que o estudante faz, este deve ser o foco das atenções.


Skinner formula uma série de propostas, com pressupostos científicos condutivistas, aplicáveis às situações de aprendizagem, afirma que a análise experimental do comportamento produziu uma tecnologia do ensino pela qual é possível deduzir programas, planos e métodos.


Travers conclui que a idéia de desenvolver uma tecnologia educacional sobre a base do condicionamento operante reflete um otimismo injustificado, mas representa um passo a mais no caminho percorrido. Miller formula a hipótese de que a capacidade humana para canalizar unidades de informação de maneira simultânea estava limitada a sete itens. Piaget e Vygotsky contribuem para a formação de uma nova psicologia como forma de conceber processos de aprendizagem, a abordagem cognitiva. Hawkridge destaca a mudança qualitativa que representa para tecnologia educacional o desenvolvimento de um paradigma cognitivo diante da concepção construtivista da aprendizagem.


A existência de uma tradição dominante durante anos na teoria da educação caracteriza e justifica uma tecnologia educacional apoiada na abordagem empírico analítica. O conhecimento obtido a partir destas pressuposições apóia-se na identificação de fatores que procuram estabelecer uma tipologia de relações causa/efeito. Podemos encontrar duas linhas de trabalho em relação ao objeto e à natureza da tecnologia educacional, a primeira concentra-se no estudo dos meios de ensino como instrumentos geradores de aprendizagem e a segunda se dedica ao estudo do ensino como processo tecnológico.


A concepção que atualmente sustenta a teoria da comunicação possui uma visão multidisciplinar, já muito afastada dos estritos conceitos matemáticos. A teoria Geral de Sistemas traz uma concepção sistêmica aplicável ao processo educacional com a finalidade de regular e controlar as variáveis fundamentais que incidem no mesmo e de descrever a totalidade do processo de programação-ensino-aprendizagem.


Segundo Simon o projeto constitui-se no núcleo de qualquer formação profissional, é o principal aspecto que distingue as profissões das ciências. A essência do projeto está em idealizar linhas de ação destinadas a mudar as situações existentes que se apresentarem.


Para Gropper as teorias ou modelos educacionais devem apresentar capacidade para aplicar uma análise das necessidades, capacidade para quantificar os parâmetros que descrevem as condições analisadas e os tratamentos correspondentes, compatibilidade com uma teoria da aprendizagem e estabelecimento de uma conexão explícita entre uma teoria da aprendizagem e uma teoria ou modelo educacional.


A teoria curricular representa uma importante contribuição para compreender a evolução da didática como ciência. Há três linhas curriculares que dominaram os desenvolvimentos epistemológicos, a abordagem tecnológico-curricular, o currículo como teoria do ensino e o currículo como uma concepção prática da formação.


Os componentes do currículo atuam globalmente na prática de maneira que a análise desses componentes deve ser realizada em função dos processos de definição curricular. Podemos afirmar que uma concepção da intervenção educacional baseada em uma perspectiva mais ampla não se limita a contextualizar as possíveis funções dos meios em uma proposta curricular. O processo de ensino aprendizagem deve consistir em um modelo dinâmico que gira em torno da inter-relação de quatro componentes de referência, a formulação de metas, o projeto da aprendizagem, a avaliação e o aperfeiçoamento.


O traço mais característico da tecnologia educacional é o de constituir um campo de atividade em permanente mudança, seus conteúdos procedem de outros campos científicos. As novas situações em relação à organização da escola, o projeto de materiais educativos, a elaboração de projetos curriculares, a utilização de modelos qualitativos de pesquisa exigem novos conceitos de tecnologia educacional. A tecnologia aceitável é aquela que contribui para a profissionalização pedagógica do educador.


O domínio das novas tecnologias pelo professor deve ser considerado como um traço profissional que possibilita a resolução de situações reais, o professor aqui tratado é um profissional ativo, capaz de transferir para a prática e de forma auto-suficiente o currículo. As concepções e habilidades do educador definem a utilização que irá fazer de diferentes programas e meios educativos.

METAMORFOSE CONSTANTE


* Antoniel Lima Diniz


A sociedade atual esta inserida em uma constante metamorfose tecnológica. Essa mudança continua acontece em todos os setores da vida moderna, atingindo diretamente todos nós seres humanos, nas mais diversas atividades que realizamos. As forma espantosa o nosso dia- a – dia, impondo-nos o desafio de aprender a utilizar de forma correta e eficaz. Enfrentar esse mundo moderno e globalizado, no qual as pessoas estão constantemente interligados, exige cada vez mais, pré-requisitos. Os meios de comunicação se tornam mais rápidos, as diversas máquinas presente em nosso cotidiano passam a operar por meio de tecnologia de última geração, exigindo assim, das pessoas que as utilizam, um nível de instrução e conhecimento cada vez mais elevado.


A educação, sendo responsável pela formação de cidadãos, precisa se prover de maneira contagiante dessas tecnologia novas, proporcionando uma educação que prepara esse individuo não só intelectualmente, mas de modo mais profundo, profissionalmente útil e eficiente. A necessidade desse crescimento intelectual e profissional se da a partir da quantidade absurda de contatos e interação entre as pessoas nas mais diversas circunstâncias, levando em conta o grande numero de informação geradas e a facilidade em acessá-las.


Frente a essas inúmeras informações, é cada vez mais, possível construir uma educação de qualidade, que torne o aluno consciente da necessidade e da importância do que se está aprendendo. É necessário também que os conteúdos sejam interessantes, suscitantes, pois o ato de aprender precisa ser extremamente prazeroso e envolvente.


Portanto para que isso ocorra cabe a nós futuros educadores dominar as tecnologias eletrônicas aplicáveis a educação e utilizar esses meios de forma consciente, critica e criativa, para então, a partir daí, promover uma educação que atenda ás necessidades reais de nossa sociedade.

VAMOS POR AS MÃOS NA MASSA DO PROCESSO DE ENSINO?


Marli Barbosa de Farias Rodrighero



Se Sigmund Freud já dizia que o ato de aprender deveria despertar no aluno um prazer que remete ao do ato sexual, por que ainda é raro encontrar educadores que ousem seguir esse conselho? Será realmente algo impossível ensinar de modo a fazer com o que o aprendiz deseje mais? Se ele não desejar mais, será que o aprendizado valeu a pena?

Hoje adentramos vida afora nos deparando diariamente com desafios. Alguns evidentemente são muito maiores que outros, como conseguir apreender conhecimentos e desenvolver capacidades que nos permitam crescer profissionalmente.

Mas isso não chega a tirar a importância dos menores, como: operar todos os recursos de uma nova câmera digital. Esses pequenos degraus precisam ser galgados, até por que se não conseguirmos vencer os pequenos, os grandes nos irão parecer “coisa de outro mundo”, ou competência inerente a outra pessoa. O nosso dia a dia nos expõe aos mais variados tipos de situações que requerem um mínimo de conhecimentos e capacidades, o que exige do individuo uma capacitação mais conectada com a realidade.

É impossível fechar os olhos e nos negarmos a ver que a globalização, a informática e a Internet são protagonistas de um era muito mais dinâmica e interessante, e que a educação precisa se adequar, se beneficiar disso, pois o objeto de sua razão de ser precisa estar mais preparado para essa interação.
Como já estamos cansados de ouvir, cabe hoje ao professor reconhecer a importância do seu papel profissional e não se acovardar diante dos desafios, até porque, estes podem se revelar uma fonte de estímulo e servir de base para a solução de tantas outras adversidades que fazem parte do cotidiano do educador.

Ouvimos também, que o aluno precisa ver a aplicabilidade do que aprende, para que isso o ajude a entender a necessidade de se movimentar em busca desse aprendizado. Então por que temos ainda aulas tão pouco criativas, que não coloca o aluno diante da realidade do problema estudado?

Creio que falta alguém começar, ser o primeiro. Por exemplo: ao estudar TAE numa instituição de ensino superior, num curso que forma profissionais de importância relevante como pedagogos o professor poderia solicitar aos alunos que verificassem “in loco” a existência ou não desses recursos tecnológicos nas escolas, se são ou não utilizados, se os professores estão capacitados para usá-los, etc. Veja bem, estes alunos estariam tomando conhecimento do que a profissão para o qual eles estão se habilitando lhes reserva, seria um contato inicial, uma oportunidade de conhecer a experiência de quem já atua no ambiente da educação. Essa troca tem um valor inegável, ela é enriquecedora! Vou além, esses alunos poderiam ser convocados a apresentarem soluções para os problemas encontrados, essas sugestões poderiam ser levadas à escola que foi objeto do estudo, se aceitas, teríamos como comprovar sua utilidade ou não. Isso renderia uma segurança que esse futuro profissional precisa ter. Ele aprenderia que é a prática que opera as transformações, que a teoria por si só não faz nenhuma mudança. È como os recursos tecnológicos, sozinhos não fazem a menor diferença, é necessário a criatividade do professor por trás de seu uso.
Nossa educação erra do pré-escolar a pós-graduação. Tanto já foi feito em matéria de teoria, tantas idéias maravilhosas e não postas em prática. É necessário parar de apenas pensar, é preciso fazer. Educador brasileiro adora Paulo Freire, e ele já dizia que não há esperança em apenas esperar. O fato é que precisamos parar de apenas falar, precisamos nos dar o direito de aulas mais dinâmicas e instigadoras, uma escola que levem os alunos a serem o tão mencionado cidadão-crítico-pensante, aquele indivíduo que vai mudar o mundo para melhor. Eu quero e mereço estar preparada para por as mãos nessa massa. Acredito que outros também

Educar a sociedade para o mundo globalizado e competitivo


Dielle Peñas Lacerda da Cunha


Estamos na era da globalização, que é algo maravilhoso, pois é através dela que hoje podemos saber sobre noticias, informações do outro lado do mundo em tempo real, falamos com diversas pessoas no mesmo tempo que moram em lugares, paises, estados diferente, e quase sem gastos. A globalização ela deve ocorrer principalmente na escola sendo de forma atrativa que ajude a despertar nas crianças o “interesse” da educação e do conhecimento. Na saúde podemos obter a cura de nossas doenças, remédios, buscando novos métodos cirúrgicos “coisas até então consideradas impossíveis”, cirurgias através de laser, de um micro corte, ou seja a tecnologia para a humanidade é algo muito importante, pois o mundo esta em constantes transformações e adaptações.


Utilizamos pouco dessas novas tecnologias na educação, principalmente em sala de aula. O que acontece é que muito se fala em tecnologia e no seu uso, mas pouco se da respostas de como usa-las, para que não se torne algo meramente “decorativo”, muitos criticam o uso indevido, mas como seria utilizar a tecnologia do jeito certo? Colocar na sala de aula de forma educativa e criativa os lançamentos tecnológicos, para entrar no mundo em que as crianças, jovens e adultos estão vivendo, tornando o aprendizado mais interessante e prazeroso pro educador e pro educando.


É importante também fazer utilização da internet, um meio de comunicação que tanto ganha espaço no mundo atual, na sala de aula, fazendo intercambio entre os alunos, para que eles troquem informações e conhecimentos diversos, como clima de sua região, sobre cidade, estado, país, culturas, desenvolvimento social, idiomas, costumes entre outros.


O professor deve estimular o aluno utilizando jogos educativos dentro da sala de aula , preparando desde cedo o aluno para a competitividade que ele irá enfrentar no mercado de trabalho, e na sociedade do mundo globalizado.


Devemos reavaliar, reorganizar e refletir sobre o verdadeiro significado da palavra “tecnologia”, ela tem como sigla, “arte”, então, devemos usar essa arte na escola da vida. Um simples “aparelho tecnológico, sofisticado” na escola não significará que esta dará importância e utilizará a tecnologia de um jeito proveitoso para com seu aluno, se ela continuar apenas com o métodos de memorização isso será apenas “enfeite”.


Hoje temos que estar ciente que é a escola quem prepara a pessoa para a sociedade, e hoje em dia esta sociedade é competitiva ao extremo, vemos que a cada dia que se passa devemos estar nos atualizando e se reciclando para esse mercado, que gera uma nova sociedade a “sociedade global”, devemos formar cidadãos com pensamentos críticos e pessoas formadoras de opiniões.


Portanto é necessário ajudar a “sociedade” a ter um novo conceito de tecnologia e de seus benefícios em relação a mudanças, a globalização existe e ela faz parte de tudo, economia, política, saúde, educação, religião...etc. Então temos que nos tornar de forma ativa e participativa dessa sociedade para fazermos a diferença.

Tecnologia Educacional


Leonete Alves Moreira




O movimento da tecnologia da educação, começou quando psicólogos se preocuparam com a educação, isso foi mais ou menos na metade do século passado no Estados Unidos.durante a década de 60 e nos últimos anos esse movimento teve dimensões internacionais e estendeu-se a todos os nives de educação.

No século XXI com tantas inovações, alguns educadores tem dificuldade em se adaptar a tecnologia na educação e tem uma visão confusa dos procedimentos de ensino tecnológicos, na existências deste mundo globalizado.

Os professores envolvidos em tarefas educativa não desenvolveram um ponto de vista ou seja uma posição em relação ao procedimento com a tecnologia e a educação.

A tecnologia do ensino e outras expressões são palavras empregadas como simples sinônimo de ensino por meio de comunicação de massa, seria ensino através de televisão, do radio e do cinema.. uma maneira de aprender de uma outra maneira e constante.

Os profissionais em educação não estão totalmente preparados para se interagir com a tecnologia no ensino, com esse impacto que a tecnologia esta trazendo no processo de ensino. até mesmo por que a tecnologia inicia em ampla escala ou seja uma invasão da educação. Para muitos, tecnologia educacional esta sendo novidades em educação, mas esta área vem se desenvolvendo há muito tempo .

A tecnologia hoje neste momento já faz esta fazendo parte da nossa cultura, que podemos chamar de tecnologia tecnológicas.

Hoje ainda nos faltam uma adaptação adequada do uso da tecnologia em sala de aula. Em geral a tecnologia conduz a soluções daquilo que se pretende resolver. esta é uma das razões pelas quais até hoje ao longo da História, não se conheceu uma tecnologia definitiva pois que ela, se aproxima cada vez mais do ideal. E os profissionais na educação devem estar atentos a essas novas mudanças.

Precisamos de profissionais preparados, e capacitados para essa nova forma de ensino.

Disponibilidade Tecnológica


* Rodrigo Pessoa Ramos


Vivemos em meio a grandes transformações, somos desafiados a todo o momento por exigências da vida moderna. A evolução da tecnologia acontece quase que diariamente e interfere em nossas atividades cotidianas como: ensinar, aprender, transportar, transformar, comunicar, se profissionalizar, etc. Cabe a cada um observar as suas prioridades e adaptar o uso dessa tecnologia disponível, sabendo-se que não iremos dominá-las por inteiro, mas as que são essenciais a nossa vida pessoal, profissional e social.

Se por um lado o nível educacional exigido para se alcançar um determinado objetivo é cada vez mais alto, imprescindível é o uso dessa tecnologia disponível para se obter um sucesso de maneira bem mais rápida. No caso dos profissionais da educação, por meio da tecnologia é possível potencializar o processo de ensino aprendizagem. A televisão, o aparelho de DVD, a máquina de calcular, gravador e principalmente o computador devem ser usados para que se criem situações de aprendizagem com maior qualidade. É preciso salientar que a simples presença desses recursos tecnológicos não é garantia de maior qualidade na educação, pois é preciso que a incorporação desses recursos esteja diretamente associada aos objetivos didáticos que se pretende alcançar em um projeto de trabalho.

A escola, dentre suas funções, tem o dever de ensinar seus alunos a pensar criticamente. A tecnologia educacional existente em cada escola, vem para facilitar o caminho a este aprendizado e deve estar diretamente ligado a alguma das teorias de aprendizagem existentes. Seja qual teoria formos adotar, é importante atentar-nos para o fato de que a aprendizagem é assunto individual e se o importante é tornar a aprendizagem eficiente, o estudante tem que ser o foco das atenções, e “essa aprendizagem tem que ser determinada pelo que o estudante faz e não pelo que é feito pelo material de instrução ou pelo professor” (Gagné, 1970).

A disponibilidade de tecnologia educacional numa escola, não pode se limitar na contextualização das possíveis funções dos meios em uma proposta curricular. No currículo, essa tecnologia tem que servir para uma orientação mais dinâmica, passível de adequação ao contexto social dos alunos, na estrutura escolar, aos pais, etc. Esses meios tecnológicos não podem ser propostos pelos currículos como uma fórmula, ou seja, estabelecidas etapas precisas e inalteráveis de uso desses meios para que sejam eficientes.


O professor deve ter o domínio das vertentes tecnológicas, e essas vertentes serem um dos reflexos de seu profissionalismo. O professor Também deve estar bem capacitado para passar para a prática o currículo. Os professores não podem correr atrás de uma idéia de modelo de professor eficaz treinado a partir de conteúdos pré-estabelecidos. Esses educadores devem buscar estratégias que lhes ofereçam uma maior flexibilização dos papéis profissionais e de sua prática perceber as adequações necessárias para que se aconteça efetivamente o processo de ensino-aprendizagem.

A tecnologia é um meio muito eficiente e presente na maioria de nossas escolas, cabe ao professor juntamente com a escola promover sua integração e adequação em sala de aula, atribuindo-lhes funções específicas (meio de aprender-ensinar) e que possam ser acrescentados nos processos curriculares.

TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO PARA UMA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA


Marta Cristiana Lucena Ramos


Estamos em constantes transformações, seja na área de transportes, comunicação ou até mesmo das novas tecnologias, onde altera o cotidiano da sociedade, que se vê em constantes desafios para acompanhar essa evolução.
Então viver em sociedade exige vários conhecimentos, que devem ser acompanhados com a mesma velocidade que acontecem essas transformações, pois temos que ser capazes de lidar com a complexidade da vida moderna, e essa exigência vai desde operar um simples eletrodoméstico a utilizar os meios de comunicação e recursos tecnológicos. Podemos observar que essas transformações exigem processos de formação do individuo, cabendo então á escola esse papel, de ensinar aos alunos os conteúdos, e também garantir habilidades para a vida em sociedade.

No trabalho com a educação, os conteúdos devem ser relacionados com a realidade dos alunos para que promova uma maior significação na aprendizagem, a utilização dos meios é muito útil e possibilita a transmissão da informação de maneira mais agradável, alegre e de fácil assimilação. O objetivo da tecnologia é auxiliar o aumento do conhecimento.

O professor leigo tecnológico está perdendo seu espaço na escola, esses profissionais precisam se capacitar, participar de cursos de formação continuada, relacionar-se com outros professores que mudaram sua prática educativa, ouvir experiências positivas para entender que precisam mudar, pois o mundo mudou e está sempre em movimento, assim também como as pessoas. A introdução dos recursos tecnológicos é de fundamental importância no processo educativo.

O professor tradicional, preocupado apenas com a transmissão dos conteúdos e com os exercícios de repetição para a aprendizagem, tem medo de ser substituído pela internet, pois ela está ao alcance de todos e os conteúdos estão á disposição dos alunos pesquisadores. Caso suas aulas sejam apenas expositivas, é provável que seus alunos digam “isso eu já vi quando acessei a internet”, portando é necessário que os professores aproveitem os recursos tecnológicos, planejem aulas contextualizadas, mostradas de maneira atrativas, para dispertar o interesse e a curiosidade dos alunos. O professor precisa também criar no aluno a necessidade de aprender, que essa, será a sua força no processo de construção do conhecimento.

É importante também dizer, que a simples utilização dos recursos tecnológicos, sem um planejamento adequado, não garantirá um ensino qualificado, sendo assim é de suprema importância, um projeto educativo com conteúdo, método e objetivos didáticos a serem alcançados.

Segundo Miller, existe quatro princípios essenciais para a instrução: motivação, pista, resposta e recompensa. O aluno deve ser motivado com base naquilo que ele já possui de conhecimento, e precisa reconhecer as pistas relevantes para a aprendizagem, assim o aluno dará respostas, participando, aplicando ou transformando o conhecimento adquirido e por último ele precisa receber a recompensa pelo que tenha feito que é mais efetiva a, imediata, do que aquela recebida em longo prazo.

A escola tem um papel fundamental na formação do individuo, que deve preparar os alunos para a vida na sociedade e para a vida profissional, uma vez que o mercado de trabalho está a cada dia mais competitivo, exigindo um nível educacional mais alto e buscando profissionais críticos, autônomos e criativos.

Tecnologia Promovendo a Aprendizagem Humana


Viviane Martinelli



A sociedade moderna na qual vivemos sofrer constantemente transformações por diversas áreas, inclusive na educação, onde essa mesma sociedade passa a exigir um nível cada vez mais alto de escolaridade forçando o indivíduo a se renovar constantemente para poder ingressar ao mercado de trabalho.

Isso se dá porque a globalização passa a imagem de que o conhecimento e transmitido de uma maneira global a todos os educandos, mas sabemos que não e bem assim que acontece na realidade. Compete ao professor a romper com as concepções ultrapassadas e adquirir as novas tecnologias.


Os recursos tecnológicos como a televisão, DVD, e o computador oferecem diferentes linguagens, proporcionando uma qualidade maior de ensino e aprendizagem aos alunos, mas para que essa qualidade aconteça, o professor deverá utilizar os recursos tecnológicos junto com a Didática, para assim alcançar os objetivos esperados. O processo de aprendizagem acontece individualmente, para se tornar eficiente, o aluno precisa ser colocado como foco das atenções e fazer uma análise de como é esse aluno, do que ele necessita aprender para que o processo possa ser iniciado.


A mente humana foi comparada como um software, que tem a capacidade de armazenar, processar e codificar informações adquiridas ao longo da vida. Na década de 50 nasce à psicologia cognitiva, que é uma ciência que estuda o processo mental, ligada ao comportamento, também analisa questão da memória, atenção, raciocínio e o uso da criatividade para resolução de problema. O processo de aprendizagem tem que ser organizado e ter uma integração com o material na forma cognitiva, para que as idéias sejam processadas.


Os educadores começam a compreender que é preciso investir nas novas gerações, para formar seres pensantes, organizar um ensino que ajude aos educandos a se desenvolverem, transformando-os em cidadãos críticos.


Tendo o conhecimento e aprendendo a utilizar essas novas tecnologias nas aulas, o professor terá uma maior facilidade em desenvolver o ensino-aprendizagem, formando um aluno mais preparado para vida, e que os conhecimentos transmitidos devem ser um complemento para os conhecimentos adquiridos pelo aluno fora do ambiente escolar, interagindo assim com a realidade do mesmo.

TECNOLOGIA NA SALA DE AULA: COMO DIRECIONAR PARA FACILITAR A APRENDIZAGEM?




José Rogério Bittencourt





(Velocidade e rapidez). Essas são as palavras que temos em mente de imediato, ao tratarmos de assuntos ligados à tecnologia (o nosso mundo moderno). No mundo virtual tudo é automático, pois esse novo planeta Terra gira em torno do Sol e seu giro é em tempo real (on-line).

Não temos mais como negar essa realidade: a tecnologia é a ferramenta que todo professor deverá dominar na nova empreitada do ensino-aprendizagem. Dominar para se sobressair. Sobressair-se para sobreviver. E como entender então a relação dessa tecnologia avançada que dia a dia domina todos os meios de comunicação, informação, lazer, educação, nas mais diversas formas e mídias, com o desenvolvimento das capacidades da aprendizagem humana? Será que essa evolução tecnológica e essa capacidade de aprendizagem andam numa mesma velocidade? Poderíamos comparar tecnologia (conhecimento e domínio de recursos tecnológicos) com aprendizagem (assimilação e aproveitamento de informações) tendo como ponto de partida o ensino escolar (professor, aluno e sala de aula)?

A nossa realidade infelizmente é outra. Diria até uma realidade amarga. É notório observar que uma boa quantidade dos professores que atuam nas nossas redes de ensino ainda trabalham como há vinte ou trinta anos atrás, naquela forma arcaica e limitada do qual nós, acadêmicos desse mundo moderno, fomos educados na infância. Professores amorosos e prestativos de guarda-pó branco que folheavam livros e corrigiam nossos cadernos, giravam mimeógrafos e aspiravam a poeira dos quadros de lousa, conferindo nossas tarefas e autografando nossas cadernetas. Hoje eles se preocupam com um futuro que chegou antes do previsto. Eles trocam idéias sobre essas inovações, buscam as novidades de um futuro tão presente que já é parte do passado (e tentam correr atrás desse prejuízo). São conscientes da necessidade de se enquadrar à nova legião de educadores “plugados” à essas novas tendências.

Temos que entender essa diferença de “velocidades” entre a acessibilidade à tecnologia e a aparente barreira do comodismo que ainda insiste imperar sempre que o assunto é “mudança” (inovação).

Seria tão difícil mostrar que, para se ter um ensino de qualidade e à altura de nosso tempo, temos que acompanhar todo esse processo de evolução tecnológica e reconhecer que uma sala de aula deve ser encarada pelo professor como o ponto de partida desse “novo ensinar”, tornando esse mundo virtual (internet e suas mídias eletrônicas) suas ferramentas “facilitadoras”, dando apoio e sustentação, fazendo o diferencial, dando complemento, sendo parceiros coadjuvantes no novo processo de aprendizagem. Cabe à isso uma análise mais criteriosa, desde a elaboração e implantação dessas tecnologias no currículo de uma escola até a seleção e contratação de cada profissional dentro desse quadro docente.

Usar um computador, enviar um e-mail, acessar um site e assistir a uma entrevista (em tempo real), absorvendo e transferindo dados para todo o mundo de forma prática (e muito rápida), podem, por si só, mostrar uma realidade de nosso cotidiano, quando estamos em casa, descansando num final de semana ensolarado. É fácil e é gostoso (puro lazer). Dá prazer e descontrai. O que realmente acontece quando o assunto é tecnologia “da educação”, “na educação” e “para a educação”, e como tornar o seu uso acessível dentro de um ambiente escolar, é que, na escola, todos (alunos ou professores) conhecem a sua utilização, suas vantagens, dominam os mais diferenciados recursos e novidades tecnológicas.

Então, o obstáculo não é o acesso ao recurso material, e sim, o seu direcionamento (objetivos dentro da aprendizagem). Temos que saber utilizar os recursos de forma que possamos interagir com os conteúdos das disciplinas, dando real significado à sua assimilação, para que os alunos realmente saiam lucrando com isso, naturalmente, por suas próprias necessidades. É mais fácil assimilar um conteúdo quando existe esse interesse. É mais fácil o aluno assimilar uma informação quando lhe interessa. Se existe a necessidade em aprender, esse desejo vai facilitar todo o processo. Assim deve acontecer com a tecnologia na educação no processo de aprendizagem e é isso que deve ser analisado e estudado. Como aproveitar melhor todo esse aparato tecnológico, utilizar essa rapidez de receber e transmitir dados, dando um novo significado ao aprendizado através de seus verdadeiros objetivos, fazendo com que tecnologia e aprendizagem sejam capazes de gerir no aluno um aprendizado verdadeiro e diferenciado à partir de seu próprio interesse?

Didática é uma tecnologia, será?


Sued Regina de Oliveira Conrado


Como era a vida na época de seus avós? E na época dos avós de seus avós? E como vai ser a época dos filhos de seus filhos? Aliás, como é a sua época? Já parou para pensar que o mundo não pára, que se você parar para apreciar a vista você se perde no tempo, e fica ali admirando paisagem, você, seus netos, seus avós e seus bisavós.

Em pleno século XXI, onde os movimentos de rotação e de translação não mais movimentam o planeta, e sim as tecnologias, e olha que o planeta está se movimentando cada vez mais rápido, é difícil de acreditar que ainda haja “profissionais” imunes tecnologicamente. Nos dias de hoje há tecnologias até para se amassar uma batata, portanto não há motivos para se fugir delas, a melhor solução é reciclar os antigos conceitos e criar conceitos novos.

A sociedade está exigindo um cidadão, com conhecimento cada vez mais amplo, o mercado de trabalho quer um profissional, que entenda não só da função que lhe cabe, mas que tenha algo a mais para oferecer, um conhecimento que o destaque na multidão. E cabe a nós profissionais da educação formarmos esses cidadãos, futuros profissionais.

Quando falamos de tecnologias, pensamos logo em computadores, celulares, DVDs e etc. Na verdade a maneira com a qual você conduz a sua aula as tendências pedagógicas que segue, a maneira com que se apropria de assuntos que estão acontecendo na sociedade para enriquecer e complementar sua aula também é uma tecnologia.

Esse tipo tecnologia todos temos e conhecemos, mas precisam ser reciclados, os alunos de dois anos atrás não são como os de hoje, cada aluno vêm de um lugar diferente, tem um nível de conhecimento diferente, e, a nós professores cabe observar todos esses pontos, todas essas particularidades em cada aluno e desenvolver o melhor método para cada um deles. Aí está o nosso grande desafio unir essa tecnologia que nós já conhecemos às tecnologias modernas, não afim de ilustrar as aulas, mas de enriquecer, complementar e fazer a diferença na construção do conhecimento deste cidadão que está se formando.

Formar alunos pensantes, que procuram e queiram o saber, que conheçam a importância desse saber e assim formar profissionais competentes e cientes do seu papel na sociedade. Para tanto é necessário que já nós sejamos assim, que busquemos nosso conhecimento e nosso aperfeiçoamento profissional, pois o uso que nossos alunos farão desses meios depende do uso que nós fazemos deles hoje.

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO, NOVAS GERAÇÕES.


Silvânio Vizelli





Nos últimos tempos, podemos observar o quanto a sociedade vem sofrendo transformações, voltando no tempo, a uns 10 ou 15 anos atrás, nas nossas casas era normal ouvirmos um disco de vinil na vitróla ou radióla, pegar uma fita de vídeo na locadora, colocar uma fita cassete no carro para ouvir, etc.Você observou quanto a tecnologia avançou?


Diante, do avanço da tecnologia, houve a necessidade, de elevação do nível Educacional das pessoas. A escrita hoje, diferentemente das gerações anteriores, é código de domínio imprescindível. É necessário as pessoas estarem preparadas para saber “viver” nesse mundo moderno, e buscar um lugar ao sol.

Para que isso aconteça as pessoas estão indo a procura de elevação de grau de escolaridade, e o papel da escola nesse contexto, pelo menos seria de tornar os “saberes significativos”, fazendo com que a tecnologia esteja presente na aprendizagem, tendo em vista lá fora, as pessoas já estarem em contato direto com a tecnologia.E fazendo com que a escola se torne um ambiente prazeroso. O professor deve também promover diferentes atividades educativas. Na intenção do compromisso de tornar cidadãos críticos, criativos e autônomos.


A noção de globalização tem sido muito valorizada no campo da educação. Isso nos remete a uma visão de que o conhecimento é global, fazendo se necessário interagir tecnologias com a aprendizagem.


A função da escola é ensinar criticamente. Para isso é preciso dominar mais metodologias e linguagens, inclusive a eletrônica. O professor deve aproveitar os recursos tecnológicos disponíveis para desenvolver um bom trabalho com seus alunos.


A educação precisa dominar o potencial educativo das tecnologias e colocá-las a serviço do desenvolvimento de um projeto pedagógico que vise a construção da autonomia dos educandos e a formação para o exercício pleno da cidadania.


O professor deve desejar um domínio contínuo e crescente das tecnologias que estão na escola e na sociedade, mediante um relacionamento crítico com elas. Deve dominar a utilização pedagógica das ferramentas tecnológicas, de forma que elas facilitem a aprendizagem, sejam objetos de conhecimento e instrumento para a construção. É necessário atentar a necessidade de reformular o conteúdo e a prática de ensino. Deve Explorar a tecnologia dando ênfase no conteúdo, não na ferramenta.


O profissional em educação não deve pensar que irá perder seu emprego por conta da informática e sim utilizá-la como um meio para melhorar a qualidade de ensino. O papel do profissional em educação é mostrar ao aluno para que serve o conhecimento. Ele precisa enxergar-se, apenas, como uma parte do processo de aprendizado.
Como vimos educação e tecnologia devem andar juntas, para melhoria do processo ensino aprendizagem.

O USO DAS TECNOLOGIAS E O CONSTRUTIVISMO


Lívia Catarina Matoso dos Santos


Diante das tecnologias modernas está todo o tipo de profissionais. Cada um tentando encontrar saídas para dinamizar, tornar mais produtivo e inovar o seu trabalho. Para o professor esta realidade não é diferente. Se a nossa vida diária é influenciada pelas mudanças causadas pela tecnologia, a forma de se aprender também é. Como aquele celular que foi comprado no ano passado e já ficou velho, a forma com que pensamos nos apropriar do conhecimento também envelhece.


Voltando ao celular do ano passado, no ano passado mesmo você, logo quando o trouxe novinho da loja, começou um estudo. O objetivo do estudo? Aprender a mexer no celular moderno, saber como é que funciona o menu, como tirar e arquivar as fotos, os vídeos, etc.


Foi um momento, tenho certeza, de pura curiosidade, adrenalina e diversas sensações. Você e sua tecnologia, e o mais atraente é que você é quem domina, quem decide, quem liga e desliga, quem faz e acontece.


Nesta pequena história há um exemplo rotineiro de como é que a nossa forma de aprender mudou e está mudando. Não precisamos esperar com o celular na caixa para que alguém nos ensine, não precisamos, por diversas vezes, consultar nem o manual do produto.


Então chegamos à escola cheios de informações e recheados de conhecimentos assistemáticos mas a mesma escola te diz: “Senta aqui que você vai aprender!”. E você sente que não sabe mais nada, e você não liga nem desliga nada e nem faz e acontece nada. E você volta a ter que aprender de um outro jeito. Não com curiosidade, nem por necessidade, mas sim por obrigação.
Muitas são as teorias que vêm tentando explicar como se dá o processo de aprendizagem do ser humano. Essas teorias de aprendizagem, que é um subconjunto da Ciência Cognitiva, buscam reconhecer a dinâmica envolvida nos atos de ensinar e aprender, partindo do reconhecimento da evolução cognitiva do homem.


Aqui será falado sobre os dois nomes que influenciam as teorias que formam as tendências educacionais correntes: Jean Piaget e Lev Vygotsky. Ambos construtivistas provaram que o ser humano constrói conhecimento a partir de uma divergência. Nessa perspectiva, a divergência se torna um problema a ser resolvido e para que isso aconteça há necessidade de se criar hipóteses.
É uma exigência tecnológica saber como resolver problemas, como o do telefone celular. O problema era: como usá-lo? Porque a solução que se tem para os problemas de ontem já não são para os novos problemas de hoje.


O modo como às pessoas estão aprendendo e as condições necessárias para a aprendizagem levam-nos a identificar o papel de um professor nesse processo. Não mais o que é o detentor do saber, mas aquele que proporciona o ambiente de aprendizado de acordo com as etapas de vida pelas quais passa o aluno.


Então, a idéia de que o uso das tecnologias e a maneira como o indivíduo se apropria do conhecimento é um ponto de suma importância para o professor. Tanto para ele próprio se utilizar dos recursos tecnológicos como para a sua prática. O estudo dessas teorias é importante, pois possibilita ao professor adquirir conhecimentos que lhe permitirão alcançar melhor os seus objetivos de ensino para cada aluno dentro de ambientes tecnológicos.

AS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E A APRENDIZAGEM


Jaqueline Rocha de Matos


A sociedade atual está cada vez mais exigente, quer seja na escolaridade de seus indivíduos, quer seja, nas relações interpessoais. Dominar recursos tecnológicos como computadores se tornam imprescindível para quem vai entrar ou está no mercado de trabalho. É neste sentido que a escola tem hoje um grande desafio: tornar pessoas capazes, não só de terem sucesso neste mercado de trabalho tão competitivo e seletista, mas também formar pessoas participativas em suas comunidades, com valores morais éticos, que respeitem as diferenças e que saibam conviver com as outras pessoas.


É certo que escola e professor têm um trabalho árduo pela frente: garantir o processo de ensino e aprendizagem eficazes. Sendo assim, um ponto relevante para contribuir com esse processo é o uso de instrumentos tecnológicos.


Tendo em mente que o processo de aprendizagem se realiza em etapas e que por isso a sala de aula deve ser um ambiente prazeroso é que o uso das tecnologias na educação pode favorecer a aprendizagem dos alunos, promove discussões e debates acerca de temas e produtos que estão no dia-a-dia dos educandos, auxilia na interação dos alunos e na troca de conhecimentos, portanto, o saber fazer, que é proporcionado com o uso desses recursos tende a contribuir para que o professor alcance o objetivo de ensinar. Observado que cabe ao educador saber como utilizar tais recursos, selecionar o material que será usado, ter objetivos claros e definidos e principalmente conhecer seus alunos.


Já o aluno tem que se sentir motivado na escola, saber o porquê de estar ali e quão importante é ter conhecimento e saber utilizá-lo. Sendo o estímulo uma das fases do processo de aprendizagem do educando o professor pode se utilizar disto para despertar no aluno a vontade de buscar o conhecimento, a capacidade de refletir e a criticidade frente aos diversos assuntos.
Pode se concluir que a aprendizagem pode ser facilitada com o uso das tecnologias, serem mais atrativa e dinâmica porém, cabe ao professor decidir como ele irá fazer isto, em que momentos e quais recursos utilizarem.

Tecnologia Educacional: novos conhecimentos, novos desafios




Osvaldo da Silva







Em pleno século XXI, identifica-se que a educação ainda tem sido abordada como foco principal das agendas governamentais.


Sabemos que sob influência do processo de globalização e dos consideráveis avanços tecnológicos e científicos, o atual momento histórico tem refletido ao ser humano uma aceleração no fluxo de técnicas e informações e exigido o perfil de um indivíduo que apresente um maior conhecimento de mundo e das relações humanas existentes.


Já afirmamos anteriormente que neste processo dinâmico de sociedade que ora se apresenta, a educação, que historicamente é considerada um fator de extrema responsabilidade em virtude de sua incumbência de formação e transformação humana e social, transformou-se em tópico vital e ultrapassou a limitação e restrição de meros conteúdos escritos no quadro-negro. Nunca o ato de educar foi tão discutido e analisado como nas últimas décadas. Grandes nomes surgiram no campo educacional, inúmeras foram as pesquisas e produções literárias pedagógicas e vários são os questionamentos referentes ao papel da escola e do professor frente a esta multiplicidade de fatores, exigências e inovações.


A escola passou a ser cada vez mais cobrada no desenvolvimento de suas ações e o professor, aquele a quem está incumbido o processo de instruir o indivíduo para que possa desenvolver-se plenamente neste cenário, depara-se com a necessidade de acompanhar esse processo.
No entanto, algumas considerações ainda são necessárias neste processo educacional. Será que seu papel de formar e transformar o indivíduo e conseqüentemente a sociedade tem sido efetivado? Como tem se apresentado nossa sociedade e nosso sistema de ensino? A escola está preparando para a sociedade? Os professores estão preparados para atender as exigências dessa nova sociedade?


Como destaca o próprio Ministério da Educação, a maioria dos sistemas de ensino vive no passado, com um modelo de educação ainda baseado na transmissão de conhecimentos e concebendo o aluno como um ser passivo, sem capacidade crítica e reflexiva.
Assim, por este ângulo, a mudança de valores, concepções, idéias e conseqüentemente, de atitudes, tem se apresentado como fator de urgência no processo educacional, pois o essencial não é a aquisição de recursos tecnológicos e materiais pedagógicos sofisticados, mas sim, a presença de um educador capaz de atuar e recriar ambientes de aprendizagem de modo criativo e reflexivo. Por isso, enfatizamos cada vez mais que a utilização da tecnologia no processo educacional deve ultrapassar a visão de simples modernização.


Se é unânime a consideração de que o desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação tem modificado a sociedade, também não deve ser exceção a visualização de que cabe a educação a preparação de indivíduos que dominem essas tecnologias e se mostrem participantes ativos desse processo de mudança.


Vemos que a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional apresenta a preocupação com a introdução das novas tecnologias no sistema educacional ao abordar a educação à distância e pressupor a formação de profissionais que dêem conta das responsabilidades concernentes à introdução de novas tecnologias no cotidiano escolar. Entretanto, identificamos ainda que os profissionais em educação, em sua maioria, não estão preparados para integrar uma mudança qualitativa no processo ensino-aprendizagem e que se faz necessário que haja nas escolas e organizações uma transformação para auxiliar os alunos na construção de seu caminho profissional e social.


Há enormes opções metodológicas de organizar, de trabalhar um determinado tema com os alunos, seja ele em sala de aula ou virtualmente, e podemos ainda encontrar formas variadas de integrar os procedimentos metodológicos. Mas, o mais importante para se dar os primeiros passos nessa área, é que os educadores e educandos aprendam a dominar as novas formas de comunicação interpessoal / grupal e a comunicação audiovisual / telemática.


A evolução tecnológica não deve ser uma simples modificação da forma de ensinar e aprender. Tanto em sala de aula, no dia-a-dia, como nos cursos ministrados a distância, os caminhos são muitos, mas são caminhos que dependem do conhecimento e interesse do docente em aperfeiçoar esse conhecimento, da quantidade de alunos e das ferramentas disponíveis.
Considerando Tichener, Donohue e Olien, para quem a capacidade de uma pessoa receber, compreender e assimilar conhecimentos dependem basicamente de três atores: o conhecimento adquirido, das redes sociais e do acesso a meios de comunicação diferentes, torna-se vital que para ensinar o professor domine as novas tecnologias e as transforme em motivação para aprendizagem.


Deste modo, faremos realmente uma educação que cumpra seu papel de vincular-se ao mundo do trabalho e a prática social, caso contrário, por essa hipótese, “pobres de informação” tenderão a ser cada vez mais “pobres” e “ricos em informação”, cada vez mais ricos, gerando uma polarização social crônica e de difícil intervenção.


TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Helenisse Nunes Fagundes



Podemos chamar o nosso século XXI de a era dos avanços tecnológicos, em que a internet entra nas casas de grande parte da população, acesso ao celular, TV digital, enfim, o mundo está totalmente interliga por meio da tecnologia, nunca foi tão disponível o acesso a informação. Mas, e a “Educação” como tem encarado todos os avanços tecnológicos? Infelizmente, ela não Os tem acompanhado, sua estrutura humana e física não permite a modernização dos meios de ensino e aprendizagem. Ainda encontramos educadores que resistem a tecnologia.


Há alguns anos atrás, acreditava-se que a “máquina substituiria o homem”, mas será que isto se dá na Educação? Para que aulas sejam ministradas via computador é preciso que alguém o ligue, o giz não percorre sozinho a lousa ensinando alunos, muito menos professores são demitidos porque a escola comprou um videocassete ou montaram um laboratório de Ciências. Computador, videocassete, ousa e retroprojetor, carteira e ar condicionado, dentre outros meios, não são tecnologias educacionais. Podemos dizer que são instrumentos, ferramentas de trabalho ou recursos de apoio, mas vale repetir, não são tecnologia educacional e sim um dos componentes. Podemos dizer que Tecnologia da Educação não é apenas a máquina, mas sim a relação homem-máquina voltados para o ensino do aluno.

Na década de 30, a sala de aula, o giz, o quadro, eram considerados tecnologias de ensino, hoje, a cada dia, surgem novos aparelhos e equipamentos que nos provam que a ideologia da tecnologia é uma realidade. Por muitos anos, as tecnologias sejam na educação ou em qualquer outro setor da sociedade, era apenas utopia. Hoje, no entanto, essas tão sonhadas tecnologias, como satélites, TV digital, computadores, internet, celulares, entre outros equipamentos estão invadindo a sociedade e principalmente a escola, muito rapidamente que nem o próprio ser humano está conseguindo acompanhar.

Um dos mais prejudicados com essa invasão é o próprio professor, pois é desafiado a acompanhar as evoluções tecnológicas, para que não fique parado no tempo e possa assim, apresentar-se no mesmo nível com o qual os jovens alunos que habilidosamente dominam o conhecimento das novas tecnologias. Temos que admitir que não uma tarefa fácil, por isso, há tanta resistência à utilização das tecnologias em sala de aula.

Educação, Globalização – Um processo de Atualização


* Daiane Trindade da Silva


A grande preocupação da maioria dos professores é que no final de cada ano seus alunos sejam aprovados, estando aptos para o próximo ano. Atualmente, têm-se visto através do processo de globalização, as informações serem colocadas dentro de nossas casas, com uma grande rapidez; a todo momento nos é dirigido muitas informações em grandes variedades ao mesmo tempo, através de televisores, rádios, jornais, internet, etc.

Para que possamos entender, interpretar e ainda avaliar criticamente tudo o que nos é colocado, é preciso estar atentos a todos os tipos de novas tecnologias; e ainda saber manuseá-las de forma corretamente. Isso tudo influência de forma quase que total na prática docente, pois é através de mídias que se dá o aprendizado de uma forma mais prática. Em sala de aula temos todo “tipo” de alunos, e é preciso estar atentos a isso.

Precisamos ensinar nossas crianças a “ingerirem” tudo o que é colocado a elas, por conta da globalização; temos que ensina-las a pensar, criticar e dar suas opiniões sobre tudo, não podemos fazer das crianças meros “animais domesticados” aceitarem tudo. É preciso conduzir elas, a se tornarem seres pensantes, e para isso é preciso fazer uma ponte com as novas tecnologias, aplicando-as à educação.

Portanto, mais do que se preocupar se nossos alunos irão passar ou não de ano, é preciso saber avalia-los como cidadões, deixando-os pelo menos aptos para enfrentarem esse arsenal de tecnologias, que invadem nossas casas, servindo como cidadões cientes em uma sociedade que ainda está inconsciente.

TECNOLOGIA DA EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM HUMANA


Vanessa Nogueira Macedo




Vivemos numa época em que precisamos saber um pouco de tudo. A tecnologia trouxe até nós muitas vantagens e facilidades, mas requer que estejamos preparados para saber lidar com essa nova realidade.

Quem obter maiores conhecimentos e informações sobre tecnologia, irá sobreviver em um mercado de trabalho muito competitivo.


A aplicação da tecnologia na educação deve começar no projeto educacional. Seguir uma estratégia de flexibilidade para o papel do professor, ou seja, fazer com que o mesmo ultrapasse a tradicional perspectiva instrucional e se torne sujeito dessa prática, utilizando de diferentes formas os instrumentos tecnológicos para acontecer a aprendizagem significativa.


Gagné (1970), diz que: “É evidente que toda a base da tecnologia Educacional está diretamente vinculada ao desenvolvimento das teorias de aprendizagem. São muitas essas teorias, mas muitas delas são microteorias desenvolvidas para atender ou proporcionar modelos específicos de tipos de aprendizagem.” É preciso estudar essas teorias e escolher uma para aplicação em sala de aula. É importante levar em consideração os conhecimentos prévios dos alunos, procurando saber o que os mesmos conhecem sobre tecnologia e enriquecer esses conhecimentos, tornando-os significativos para aplicação e o uso de alguma forma.


Considerando que as crianças já estão nascendo na era da cultura digital, é preciso defender a informatização da educação. A educação como processo de formação humana, deve preparar os indivíduos para sobreviver à tecnologia. A preparação do educador para a aprendizagem tecnológica deve ser um objetivo educacional onde o aluno sinta a necessidade e vontade de conhecer cada vez mais essa área, tendo a oportunidade de ser participativo nas aulas, consciente da importância de sua preparação para viver nessa era.

O desafio do educador é conciliar tecnologia com ensino e aprendizagem, utilizando esse recurso como meio de potencializar esse processo. Dessa forma chegaremos a um resultado surpreendente, pois o professor que planeja sua aula consegue alcançar os objetivos.

Meios para uma aprendizagem eficaz


*Uatia Tânia Viana Carvalho


Nas últimas décadas a globalização, o avanço tecnológico e as grandes descobertas científicas revolucionaram a sociedade. Portanto, exige-se também na educação mudanças e avanços que compatibilizem o ensino com a realidade.

O ser humano não vive mais em contato com uma pequena comunidade em que precisa dominar conhecimentos específicos daquele meio. O mundo tornou-se uma aldeia global, e em vista disso, o homem precisa cada vez dominar mais conhecimentos, ter habilidades e competências diversas. Isso implica em uma maior responsabilidade da escola como preparadora para a vida em sociedade, em melhorar seu nível de ensino para que possa desenvolver alunos capazes e preparados para entrar no mercado de trabalho e que exerçam sua cidadania com dignidade.

É necessário criar um ambiente que desperte o interesse dos alunos e envolva-os nas atividades pedagógicas, relacionando os conteúdos abordados em sala de aula à realidade em que vivem para que ocorra uma aprendizagem significativa. Portanto, tendo em vista que as tecnologias estão cada vez mais presentes na sociedade estes recursos devem ser usados pelo professor para facilitar a relação entre o ensino e a aprendizagem.

Segundo Miller (1957), no processo de instrução o aluno precisa ser motivado; estimulado através de uma “pista” que favoreça a aprendizagem; responda ao conhecimento que foi transmitido, praticando algo relacionado ao que aprendeu. A presença dos recursos tecnológicos em sala de aula acompanhados da orientação do professor pode despertar sua curiosidade, motivá-los a buscar mais conhecimentos, além de facilitar a relação entre os conteúdos transmitidos pela escola e a prática vivenciada pelos alunos.

No entanto, existe outro fator que precisa ser observado quando se trata de aprendizagem: a individualidade do aluno. Todos os recursos que o professor usa em sala de aula devem ser programados com base nas necessidades dos alunos para que possa despertar-lhes o interesse e para que os objetivos pedagógicos sejam alcançados. Desta forma, é função do professor investigar as necessidades, planejar como supri-las e perceber se a aprendizagem está ocorrendo de maneira eficaz, enquanto interage com os alunos.

Cabe ao professor a responsabilidade de estar sempre inovando e adaptando os recursos e meios tecnológicos à educação de acordo com a realidade da atual sociedade. Criando, assim, uma condição favorável para que ocorra uma aprendizagem satisfatória.

Tecnologia da Educação e Aprendizagem Humana


Osvaldo da Silva



Há tempos, alguns estudiosos das teorias educativas defendem a utilização de ferramentas de multimídia no ensino e a formação no indivíduo de competências para agir em uma cultura tecnológica.
Entretanto, entre os vários questionamentos que tal questão suscite não se pode deixar de considerar o fato de como integrar as novas tecnologias que invadem o cotidiano de todos os cidadãos na aprendizagem escolar.

O processo de transformação exigido no nível educacional é cada vez mais elevado, pois, estamos expostos a uma sociedade moderna e cada vez mais complexa, exigente.

Por isso, não se pode deixar de considerar a necessidade de que o professor venha a questionar, refletir, procurar a origem, fundamentar o saber e reconstruir as relações entre tecnologia, ensino e aprendizagem. Para isto, no entanto, precisa-se ainda visualizar os recursos tecnológicos como propícios ao desenvolvimento de nossas capacidades, permitindo-nos apoderar de novos conhecimentos e inseri-los na construção do processo educativo.
De acordo com Mcluhan2 as conseqüências, centradas na comunicação de massa e na difusão do conhecimento ainda não se fizeram sentir plenamente no ensino, pelo menos na maioria das nações, mas a aprendizagem a distancia, sobretudo a baseada na Internet, parece ser a grande novidade educacional neste início de novo milênio.

Atualmente, no contexto educacional, ainda trabalha-se com recursos tradicionais, onde a maioria dos professores não se inovaram para acompanharem o processo de mudanças de métodos de ensino que é o questionar, refletir e procurar a origem, o que quer dizer, desenvolver no aluno a capacidade de aprender a pensar criticamente.

Com o surgimento da revolução industrial e a expansão da nova tecnologia da informática e a robótica, houve primeiramente a ficção científica como a série o homem biônico (ou o homem de seis milhões de dólares) que representam um salto no processo evolutivo científico-técnico-produtivo, na qual as indústrias foram infladas por Robts na industrialização ao invés do ser humano. Mas uma vez houve pânico no profissional habilitado com medo da perca do seu campo de trabalho.
É necessário destacar que nunca uma máquina poderá substituir o ser humano em um todo.
Segundo Área (1991)
3, os professores são sujeitos ativos e adultos que dispõem de suas próprias formas de entender a prática e de implementá-las.

Assim, cabe a cada um buscar meios para implementar o seu proceder em relação ao ensino-aprendizagem.

O professor deve procurar novas formas de pesquisa dos conteúdos, mudanças na maneira de ministrar as suas aulas, para motivar seus alunos a serem críticos, participativos e reflexivos, e, com isso, os educadores deixarão de ser meros informadores de conteúdos transformando-se em orientadores da aprendizagem.