segunda-feira, 26 de maio de 2008

TECNOLOGIA EDUCACIONAL

Helenisse Nunes Fagundes



Podemos chamar o nosso século XXI de a era dos avanços tecnológicos, em que a internet entra nas casas de grande parte da população, acesso ao celular, TV digital, enfim, o mundo está totalmente interliga por meio da tecnologia, nunca foi tão disponível o acesso a informação. Mas, e a “Educação” como tem encarado todos os avanços tecnológicos? Infelizmente, ela não Os tem acompanhado, sua estrutura humana e física não permite a modernização dos meios de ensino e aprendizagem. Ainda encontramos educadores que resistem a tecnologia.


Há alguns anos atrás, acreditava-se que a “máquina substituiria o homem”, mas será que isto se dá na Educação? Para que aulas sejam ministradas via computador é preciso que alguém o ligue, o giz não percorre sozinho a lousa ensinando alunos, muito menos professores são demitidos porque a escola comprou um videocassete ou montaram um laboratório de Ciências. Computador, videocassete, ousa e retroprojetor, carteira e ar condicionado, dentre outros meios, não são tecnologias educacionais. Podemos dizer que são instrumentos, ferramentas de trabalho ou recursos de apoio, mas vale repetir, não são tecnologia educacional e sim um dos componentes. Podemos dizer que Tecnologia da Educação não é apenas a máquina, mas sim a relação homem-máquina voltados para o ensino do aluno.

Na década de 30, a sala de aula, o giz, o quadro, eram considerados tecnologias de ensino, hoje, a cada dia, surgem novos aparelhos e equipamentos que nos provam que a ideologia da tecnologia é uma realidade. Por muitos anos, as tecnologias sejam na educação ou em qualquer outro setor da sociedade, era apenas utopia. Hoje, no entanto, essas tão sonhadas tecnologias, como satélites, TV digital, computadores, internet, celulares, entre outros equipamentos estão invadindo a sociedade e principalmente a escola, muito rapidamente que nem o próprio ser humano está conseguindo acompanhar.

Um dos mais prejudicados com essa invasão é o próprio professor, pois é desafiado a acompanhar as evoluções tecnológicas, para que não fique parado no tempo e possa assim, apresentar-se no mesmo nível com o qual os jovens alunos que habilidosamente dominam o conhecimento das novas tecnologias. Temos que admitir que não uma tarefa fácil, por isso, há tanta resistência à utilização das tecnologias em sala de aula.

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