quarta-feira, 2 de abril de 2008

TECNOLOGIA EDUCACIONAL - Leila Melo de Carvalho


A preocupação com a educação tecnológica, já vem desde séculos passados. Podemos perceber este avanço no filme A Guerra do Fogo, na civilização paleolítica, em que os indivíduos já buscavam tecnologia dentro de sua realidade.


Com tantos avanços tecnológicos, a escola também se engloba neste meio. Mas o que era para ser usado na educação acabou tornando-se apenas uma mera frase educacional. Do mesmo modo que a tecnologia oferecida pela globalização ajuda a criar cada vez mais consumidores sagazes por capital, esta excluiu uma boa parcela da população.


Porém, no campo educacional estas novas tecnologias, vêem para transformar o material de apoio pedagógico. Mas, ainda assim existem profissionais da educação que não estão preparados para se utilizar desta nova tecnologia e não tem opinião formada sobre o conceito e evolução da tecnologia na educação.


A tecnologia na educação não se restringe apenas em usar TV, rádio ou aparelho de DVD, mas em estimular a criação de novas metodologias de ensino.


A adequação da escola e do corpo docente para a chegada destas tecnologias é de suma importância. Pois se faz necessário esta adequação para que não aconteça uma miscelânea de conceitos parafraseados.


De acordo com o conceito de James D. Finn, os instrumentos usados como suporte ao professor têm uma ligação entre o processo de ensino-aprendizagem. Já Skinner, se utilizou destes recursos apenas na década de 50, em pesquisas sobre o comportamento animal e humano.


Hoje no contexto educacional, estas novas tecnologias buscam oferecer melhores condições de ensino. Mas nos deparamos diante de uma realidade nada satisfatória. Podemos tomar como exemplo uma escola que tem computadores, sala de informática, mas falta o professor qualificado para realizar este atendimento. Ou até mesmo a direção escolar não deixa professores utilizarem este material para inovarem suas aulas, pois temem que “quebrem” alguma peça.


Isso causa uma grande desmotivação ao professor em utilizar estes recursos. Porém, existe outro lado, professores não querem se aperfeiçoar a fim de acompanharem estes avanços tecnológicos, se acham muitos velhos para aprender algo ou até mesmo ficam assustados com toda essa revolução, pensando que uma máquina pode tirar o seu lugar em sala de aula.
É importante ressaltar que nunca uma máquina irá substituir um professor, aquele que orienta e media o aluno no processo de ensino-aprendizagem.


E com isso temos que quebrar alguns paradigmas de que a profissão de professor não deixará de existir, pois o nosso contexto histórico e aumento significante da população exigem profissionais desta área e que principalmente esteja a par dos avanços tecnológicos.
Contudo, nós futuros pedagogos, temos que levar estas novas tecnologias, com maior vigor, motivação e coragem para os nossos educandos, a fim de revolucionar a nossa educação.

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