quarta-feira, 2 de abril de 2008

RECURSOS TECNOLÓGICOS: BICHO PAPÃO? - Marli B. de F. Rodrighero


A evolução técnológica é uma realidade, e seria no mínimo ingenuidade, achar que a educação ficaria alheia a esse processo, já que o mesmo ocorre diante de nossos olhos, no nosso dia a dia.
Muitos dos recursos tecnológicos disponíveis atualmente, podem e devem ser utilizados em salas de aulas, até como forma de contemporizar o ambiente escolar com a realidade de vida dos alunos e prepara-los para o cotidiano. É fato, é real: mesmo a população mais pobre, tem tido contato com essas tecnologias e a escola pode se tornar, também nesse assunto, um instrumento amenizador de mais essa injustiça social. A escola deve ser um ambiente onde a criança tenha acesso a esses recursos, e cabe ao professor, ser o mediador desse relacionamento, para que o mesmo seja proveitoso.
Porém, o quadro que se vê, principalmente na educação pública, não é nada animador. As controvérsias geradas em torno deste assunto, possivelmente, são muito mais devido à falta de conhecimento e capacitação dos profissionais da área, do que em torno das dúvidas em relação a eficiência dos mesmos. Os alunos, mesmo os menos favorecidos financeiramente, estão preparados para essa interação, já os professores, ainda se sentem perdidos, sem saber onde buscar a ajuda necessária. Por isso, muitos se negam a admitir a grande contribuição que a tecnologia pode dar ao processo educativo e tentam refrear e desvirtuar a sua utilização na sala de aula.
Voltamos assim a um dos sujeitos principais da educação, que é o educador. É imprescindível que esse profissional tenha consciência da importância de seu papel perante a sociedade, que enxergue a necessidade de buscar novos conhecimentos e estar atento para se adaptar, pois por mais que hoje se disponha de variados instrumentos que possam ser utilizados para a aplicação de uma aula, é nele que recai a responsabilidade de garantir que estes sejam utilizados para a aprendizado útil e necessário, e não como mera ferramenta de lazer. Ser educador, exige mais que saber manusear um equipamento eletrônico, chego a acreditar que é impossível sê-lo sem dispor de um talento nato. È preciso contagiar os alunos, despertar neles a curiosidade, o desejo pelo saber. Dispor de, e conseguir trabalhar bem, todos estes quesitos é como se ver diante de uma equação complexa, difícil de resolver. Envolve emoções. Isso nenhuma máquina pode fazer. Mas também não quer dizer que elas não possam ajudar a facilitar e enriquecer o decorrer desse processo. Não é preciso temê-las. Não de trata da disputa entre o professor e o usurpador de seus domínios e sim de mais um aliado, para uma área absolutamente importante, e hoje completamente carente.
* Acadêmica do 5º período de Pedagogia na Unir

5 comentários:

Anônimo disse...

É ISSO AÍ MARLI, GOSTEI MUITO DO SEU ARTIGO, É SIMPLES E EXPLICA MUITO BEM O FUNCIONAMENTO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS.

UM ABRAÇO DO WESLEY

Anônimo disse...

hehe rodriguero arrasou...

amei seu artigo combina com vc!

Helen

Anônimo disse...

ops!Rodrighero... quem manda ter nome dificil kkk

helen

Profª Maninha disse...

Estou fazendo um curso de mídias na educação e por acaso descobri o teu blog, adorei o teu posicionamento.
Sou professora estadual no Rio grande do Sul e a realidade é a mesma.

Anônimo disse...

Veja só os comentários que estão no nosso blog.
É isso aí!