segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Perspectivas virtuais para a educação


FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Departamento de Ciências Humanas e Sociais
Campus de Ji-Paraná
Curso de Pedagogia











Perspectivas (virtuais) para a Educação
























Ji-Paraná, 05 de Novembro de 2009

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
Departamento de Ciências Humanas e Sociais
Campus de Ji-Paraná
Curso de Pedagogia









Perspectivas (virtuais) para a Educação

Helen Maciel
Hilma Barros
Jandira Rossi
Lívia Catarina





Trabalho apresentado ao Departamento de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Federal de Rondônia, campus de Ji-Paraná, para avaliação de aprendizagem na disciplina Fundamentos e Práticas em Educação à Distância sob a orientação da Profº Washington Roberto Nascimento.










Ji-Paraná, 05 de Novembro de 2009
ÍNDICE


1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. PERSPCTIVAS VIRTUAIS PARA O PROFESSOR...............................................4
3. PERSPECTIVAS VISTUAIS PARA A GESTÃO EDUCACIONAL.....................5
4. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO E AS DESIGUALDADES SOCIAIS.............6
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................8
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................9





































1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho abordará brevemente sobre algumas perspectivas para a educação, que vêm vivenciando expectativas quanto ao desenvolvimento das tecnologias aplicadas a educação e também mudanças de concepções quanto aos métodos de ensino – aprendizagem e o papel do professor.
Pensar na educação do futuro se tornou uma necessidade pois cada vez mais o conhecimento precisará se tornar acessível, informatizado e bem armazenado porque as sociedades humanas chegaram a um grau muito complexo de organização e avanços tecnológicos que tendem ao aperfeiçoamento constante.
Neste cenário, as tecnologias já começaram a criar espaços de estudos e pesquisa em diversos lugares, como em empresas e até nas casas, com a ferramenta internet, que está descentralizando o processo de ensino-aprendizagem. Desta forma o papel da escola e do professor precisa ser repensado, propondo-se a uma atualização contínua com relação às práticas tecnológicas do contexto sócio-histórico vigente, que já foi denominado de era da informação e do conhecimento.
No texto a seguir discorre-se sobre algumas perspectivas para a educação, umas otimistas, outras que nos deixarão em alerta acerca dos problemas educacionais que já enfrentamos hoje e que podem se agravar no futuro.
O objetivo é levar à reflexão sobre as tendências educacionais que estão integradas as novas tecnologias para que possamos apontar caminhos para a prática pedagógica do professor como também para a educação, de maneira que possa servir para privilegiar a todos, democraticamente, ao terem o acesso ao conhecimento, possibilitando a dignidade da pessoa humana e o exercício da cidadania plena.

2. PERSPCTIVAS VIRTUAIS PARA O PROFESSOR

Para os professores, praticamente todo o processo de ensino passará por mudanças, desde a estruturação das aulas à estruturação de um curso, até a resignificação do papel do aluno. Este profissional trabalhará em múltiplas tarefas, que de certa forma estão integradas devido a desterritorialização da ciência e a globalização.
Estas múltiplas tarefas, segundo José Manuel Moran, no artigo “Perspectivas virtuais para a Educação” serão, entre outras:
a) Orientar muitos grupos de alunos;
b) Dar consultoria a empresas, treinamento e capacitações on-line;
c) Alternar esses momentos com aulas, orientações de grupos,
d) Desenvolver pesquisas com colegas professores de outras instituições;
e) Participar de inúmeros momentos de cursos em outras organizações;
f) Orientar projetos de pesquisas em diferentes lugares e níveis.

No contexto da comunicação instantânea pela internet é possível o docente trocar experiências e compartilhar conhecimentos com outros professores do Brasil e do mundo, de maneira que isto será cada vez mais freqüente devido à necessidade de se buscar uma excelente educação.
Frente a nova realidade, cabe ao professor estar em constante formação, para que possa ter domínio dos processos de comunicação envolvidos na relação pedagógica e no domínio das tecnologias.

3. PERSPECTIVAS VISTUAIS PARA A GESTÃO EDUCACIONAL

Já está surgindo uma nova interação com o saber, em que pode-se acessar o conhecimento, que antes ficava centrado apenas nos estudiosos que tinham acesso a livros e pesquisas e aos professores que tinham a tarefa de transmiti-los. Desta maneira a escola precisará estar atualizada com os acontecimentos do mundo, não poderá ensinar teorias em desuso, ou as que já foram estudadas e reformuladas, pois o aluno, tendo acesso a diversas fontes de informação e conhecimento, não se prenderá as palavras do professor e poderá contradizê-lo.
Será muito mais fácil saber o que está acontecendo em qualquer lugar do planeta, as tecnologias estarão tão avançadas que mesmo separados pela distância os professores e alunos terão informações atualizadas e estarão presentes uns na realidade dos outros.
“As tecnologias na educação do futuro também se multiplicarão e se integrarão, se tornarão mais e mais audiovisuais, instantâneas e abrangentes. Caminhamos para formas fáceis de vermo-nos, ouvirmo-nos, falarmo-nos, escrevermo-nos a qualquer momento, de qualquer lugar, a custos progressivamente menores. Com as tecnologias cada vez mais rápidas e integradas, o conceito de presença e distância se altera profundamente e as formas de ensinar e aprender também.” (MORAN, 2001)
Compreende-se que as formas de ensinar não poderão ser mais as mesmas aplicadas na época em que não se tinha acesso livre ao conhecimento como também os povos e nações não se interligavam em tempo real.
Em conseqüência, o processo de aprender será mais personalizado, onde o aluno terá que tomar decisões sobre o que quer aprender, onde e como, de acordo com suas necessidades profissionais e seus desejos pessoais.
Assim sendo, a escola terá que ser mais flexível em horários, oferecimento de disciplinas (trabalhando com programas onde o aluno estará em casa estudando, em alguns períodos, e interligado em rede com a escola), metodologia, gestão das tecnologias e avaliação.
O objetivo da escola será ajudar na formação de um sujeito já autônomo e autodidata através de aulas que sejam voltadas para a compreensão de fatos e fenômenos como também a utilização do conhecimento aprendido. O aluno, por sua vez, terá condições de fazer auto-avaliações de acordo com os objetivos propostos.
A organização das escolas públicas e privadas, como também das instituições de graduação e pós-graduações será visando o que hoje já denomina-se de aprendizagem significativa, que é oposta a aprendizagem memorística.
A primeira versa sobre a maneira de organização do processo de aprendizagem pelo aluno e a sua estrutura estar em torno da dimensão da aprendizagem por descoberta. Ao contrário, a segunda remete ao tipo de processo que é delimitado pela repetição mecânica de pontos chaves de um conteúdo previamente estabelecido pelo professor.
Como se pode perceber, o papel do aluno será de um auto-gestor do seu próprio conhecimento assim como o professor, que deverá ter outras habilidades no sistema educacional, como utilizar as multimídias com a didática da interação, desenvolver experiências, projetos e compartilha-los, solucionar problemas de aprendizagem com uso intensivo de tecnologias interativas audiovisuais e apoio on-line.

7. TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO E AS DESIGUALDADES SOCIAIS

Embora a Educação a Distância (EaD) traga algumas contribuições para democratizar a educação brasileira, certamente traz consigo também inúmeros desafios e problemáticas que devem ser analisados para que possa contribuir para a democratização social do conhecimento. A educação brasileira necessita de transformações significativas, capazes de atender à demanda cada vez maior de pessoas que, condicionadas a uma intensa jornada de trabalho, precisam de outras alternativas de acesso ao conhecimento. A EaD vem, de certa forma, atender e contribuir neste sentido.

A Educação à Distância, assim como toda a Educação, encontra-se necessariamente vinculada ao contexto histórico, político e social em que se realiza, sendo considerada, sempre, como uma prática social de natureza cultural. A Educação à Distância não deverá ser pensada como algo a parte da organização de ensino, mas como uma modalidade de educação que, em função de suas peculiaridades espaço-temporais, dos tipos de mídias e recursos tecnológicos utilizados e de suas características contextuais, requer a organização de um sistema que ofereça ao aluno as condições necessárias para que o mesmo efetue sua formação (BOLETIM – SALTO DO FUTURO/MEC, 2002, p.101).


No entanto, a visão positiva da EaD como apresenta o texto acima, retrata a posição governamental visando legitimar ainda mais a hegemonia capitalista. Precisa-se ressaltar que, embora a EAD possa contribuir para um ensino ampliado, por poder atender a uma demanda maior de pessoas ou grupos diversos, apresentando justificativas sociais relevantes, parecem sofrer de problemas crônicos que independem da época, do lugar e mesmo do formato e conteúdo escolhidos para sua produção.
Muitos cursos de Ensino a Distância apresentam problemáticas como:

a) Organização de projetos-piloto sem a adequada preparação de seu seguimento;
b) Falta de critérios de avaliação de programas e projetos;
c) Inexistência de uma memória sistematizada dos programas desenvolvidos e das avaliações realizadas, quando estas existem;
d) Descontinuidade dos programas sem qualquer prestação de contas de seus objetivos;
e) Pouca divulgação dos projetos, inexistência de canais de interferência social nos mesmos.

Cabe ressaltar que muitas instituições exigirão mudanças dos professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem. Como as mudanças serão rápidas, alguns problemas que já freqüentemente existem nas organizações, pelo fato de a informática ainda não ser introduzida de maneira consistente a todos, tenderão a aumentar.
Nem todas as escolas estarão preparadas para estas mudanças, e as que assim não estiverem ficaram em desvantagem, que podem refletir nos alunos que não terão as mesmas chances de emprego e renda com relação aos que compreenderam esta tendência e já colherão rapidamente os resultados em valorização profissional.




5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As tecnologias vêm como uma oportunidade ímpar e única de atualização, no sentido de modernidade no ato de ensinar através de novos métodos, recursos, para professores e alunos poderem estar atualizados e conectados com tantas mudanças no mundo globalizado que exige cada vez mais pessoas dotadas de capacidade intelectual e qualificação profissional.
Porém, neste novo cenário o professor têm muito tempo dedicado a ação do trabalho e pouco tempo para a formação continuada tão importante e tão eficaz para que este profissional se mantenha no posto de trabalho.
Há uma tendência de as tecnologias ampliar-se cada vez mais na educação, condicionadas pela crescente demanda de conhecimento exigidas para os indivíduos, visando atender as necessidades do modo de produção vigente.
Os educadores estão agora diante de uma realidade desafiadora e se compreenderem essa nova visão estarão antecipando não só as metodologias que visam a transformação da informação em conhecimento (não interessará saber só um dado, uma informação, o importante será o puro conhecimento que pode se gerar dela), como também estarão em consonância com a consciência crítica necessária na formação de seus alunos.
A Educação do futuro precisa ter a perspectiva de formar verdadeiros “amantes da sabedoria”,que saibam fazer fluir o saber, porque o saber ajuda a construir um sentido para a vida das pessoas e para a humanidade . Devemos todos buscar, juntos, um mundo mais justo,mais produtivo e mais saudável. Por isso é que os saberes são imprenscindíveis!















6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GADOTTI, M. Perspectivas atuais da educação. Porto Alegre, Ed. Artes Médicas, 2000.
MEC. Portal. . Acessado em 01 novembro 2009.
MORAN, José Manuel. Perspectivas virtuais para a educação. Disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/futuro.htm> Acesso em: 30 Outubro de 2009.

5 comentários:

Juciane disse...

Olá queridas!!
Concordo quando dizem que a escola deverá ser flexível a horários, locais e muito mais! Realmente isso precisará acontecer, devido à existência de um ser humano mais ativo e com muitas habilidades inovadoras. A escola deve crescer junto com esse homem inovador!

Jandira Lima da Silva disse...

O problema são os custos para essa flexibilidade a horários, locais e inovação.

Academicos de Pedagogia 8º periodo disse...

Oi meninas! essas perspectivas virtuais na educação a distancia facilita tanto para o aluno e muito para o professor que atraves de teleconferencia atingi um grande numero de aluno.

Márcia Regina

Unknown disse...

A EAD facilitou muito a vida
dos alunos trazendo opções de horários. E por esse motivo e outros vem crescendo diariamente
atingindo cada vez mais alunos...
Abraço...
Jandira Rossi da Silva

Academicos de Pedagogia 8º periodo disse...

Olá meninas,
Com o desenvolvimento das tecnologias, a educação deve fazer uso das mesmas, tanto para facilitar a vida das pessoas que trabalham e não tem possibilidade de estudar por causa dos horários,quanto para estar atualizada e oferecer cursos mais inovadores.
Quando vocês falaram sobre o professor, com certeza o professor deve ter uma formação continuada e estar atento para as novas mudanças.
Eliane de Alencar Ferreira